terça-feira, 11 de maio de 2021

Aristóteles - reflexões sobre o problema das representações, parte 2.


Aristóteles assimilou o aspecto transformador que a matéria possui na sua existência espacial/temporal, em uma combinação de matéria e forma, onde a matéria assume uma forma de cada vez. Esse mesmo objeto, ao realizar toda sua potencialidade (estágio máximo de transformação da matéria em que se transformou em tudo que poderia ser), ela avança a um estágio que ele chama de Ato puro. Esse argumento, leva o Ato puro a assumir um papel de “motor imóvel” (estágio máximo de transformação do objeto) que move todas as outras coisas em uma espécie de hierarquia do mundo. As coisas mais nobres, portanto, atingem o “ápice” dessa hierarquia, lugar onde se fixa o Ato puro. Subordinado a ele, todos as demais coisas.
Thiago Santos Gomes









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