O
componente Teoria
do Conhecimento tem me auxiliado, como discente, a refletir sobre questões que antes para mim não tinha profundidade, mas que deixava um enorme abismo em minha vida. Ao meu ver, é um
curso que tem como propósito estimular o pensamento crítico. Isso tem me
ajudado a pensar as coisas vida, além de me estimular a
revisitar outros assuntos acadêmicos cursados. Me sinto mais reflexivo em
minhas ações cotidianas
Através dos vídeos e textos postados pelo prof.
Ronie Silveira, nos ambientes virtuais de aprendizagem, me senti convidado a
analisar criticamente minhas próprias idéias e pensamentos. Com a
metapresencialidade, estabeleci um compromisso pessoal a respeito do estudo da
construção do pensamento filosófico, o que pretendo aplicar as minhas próprias experiências pessoais.
Ao me debruçar com a história da filosofia, assim como a Teoria do Conhecimento, aprendi que ambas possuem uma linha de pensamento que tangencia para a mesma direção. Com essa premissa, há uma teoria básica que caracteriza o pensamento ocidental – toma-se como diferença o sujeito e o objeto como algo que deve ser resolvido ao longo do tempo, e que coloca nós, humanos, como seres diferentes com o que a nossa cultura nos impõe como verdade. Isso nos faz sentir um estranhamento em relação ao mundo.
Após sentir esse estranhamento ao entrarmos em contato com a Teoria do Conhecimento, percebi que há uma diferença entre o sujeito e o objeto. O sujeito, portanto, como o ser humano que se dispõe a conhecer, e o objeto como tudo aquilo que podemos conhecer.
No que se refere ao objeto, percebemos ao nos apropriarmos do conhecimento
filosófico, percebemos que esse objeto não pode ser apropriado materialmente.
Para que isso possa acontecer, é preciso que seja introduzido um terceiro
elemento nessa relação sujeito/objeto chamado de representação. Essa
representação passa a ser responsável por transpor em nós o conhecimento, sem
que seja preciso a materialidade dele.
Thiago Santos Gomes/UFSB
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